segunda-feira, 28 de novembro de 2011

la lettre je vais jamais envoyer

C’est ma vie. C’est parfait. Je sais que ma vie est bonne. J’ai mes amis, j’aime mon université, tout est parfait.

Mais tu me manques. Me manquent vous tous.

É um pouco como aquela peça que fomos ver, você se lembra? Enquanto falava o ator, era preciso lutar para que o vazio não se instalasse dentro de nós. E era mais fácil porque você estava ao meu lado. Ou aquele filme que fomos ver juntos. Você segurou a minha mão. E fica tudo mais fácil assim. Sua mão de dedos pequenos. As vezes, sinto como se você fosse inalcançável, como se, como ela, tivesse morrido. Mas você ainda está aí. Em algum lugar, estudando francês, lendo um livro, estudando filosofia. O que faz o mundo de ti? Se ainda estás aqui, tão perto, agora, o que falta para que eu te encontre? Se te deixei ir, me desculpe. Acho que eu sempre soube que, um dia, precisaria de liberdade. Eu só era pequena demais para entender que não é preciso dar fim para se ter liberdade. Eu poderia ter tudo e ainda te ter. Agora já é tarde. Mas será?

Je ne sais pas pourquoi je te laisse partir. Mais je veux ici avec moi. Je te veux.

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